20 abril 2010

Vacinar contra H1N1 é direito seu

20 abril 2010

Você já tomou a bentida agulhada contra a gripe H1N1? Se ainda não, é bom você ficar de olho nessa notícia: o Ministério Público Federal (MPF) em Goiás ganhou uma ação civil pública contra a União e o Estado de Goiás que garante que todas as pessoas, independentemente de faixa etária, sejam imunizadas contra a gripe H1N1 (gripe A) até o dia 21 de maio, quando se encerra a campanha de vacinação.


Fato era que quem tem entre 2 e 19 anos ou acima de 39 anos não tinha direito a receber a vacina gratuitamente.

O procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Ailton Benedito de Souza, justifica a ação argumentando que a exclusão dos grupos etários da campanha de vacinação é discriminatória e juridicamente insustentável.

Como isso pode dar pano pra manga e antes que voltem atrás, antecipe-se e garanta o que lhe é de direito!

Esquenta para o Trabalho Humberto de Campos

Pra entrar no clima para arregaçar as mangas amanhã, 21/4, e participar do Trabalho Humberto de Campos, veja alguns momentos da participação da Meac no 3o. Congresso Espírita Brasileiro.

Ah! Levem suas câmeras para registrarmos a nossa participação em todas as atividades do Trabalho Humberto de Campos, tá? 
  

Trabalhando para o bem

Amanhã, 21/4, o dia vai ser pequeno para tanta atividade! A Meac vai participar em peso de mais uma atividade em prol do Cristo. Estamos falando do Trabalho Humberto de Campos.

Nossa concentração será às 12h30, na Irradiação. De lá, sairemos em comboio em direção ao Centro Espírita Caminheiros de Jesus, onde todas as mocidades espíritas participantes se reunirão. Em seguida seremos distribuídos nas inúmeras oportunidades e partiremos para o trabalho. No fim do dia, por volta das 17h30, todos se reunirão novamente para um encerramento superemocionante. A previsão é de chegarmos à Irradiação de volta às 18h30.


A equipe organizadora pede a colaboração de todos com R$ 5,00, que serão utilizados para custeio dos ônibus para as atividades e para o lanche que será distribuído. Hummmm! Podemos confirmar sua participação, né?

Ah! Pedimos aos meaqueanos que puderem que levem máquinas fotográficas para registrar o trabalho e, em especial, a galera da Meac com a mão na massa. Serão muitas atividades, em diversos lugares, por isso não dá pra uma só pessoa fazer fotos de tudo. Além de publicá-las aqui no blog, precisaremos dessas fotos para o nosso acervo.  

E você sabe quem foi Humberto de Campos do lado de cá e quem é Humberto de Campos do lado de lá? Confira o texto abaixo, extraído da Revista Reflexões, Edição n.º 5:

Humberto de Campos

Humberto de Campos nasceu na pequena localidade de Piritiba, no Maranhão, em 1886.


Foi menino pobre. Estudou com esforço e sacrifício. Ficou órfão de pai aos 5 anos de idade. Sua infância foi marcada pela miséria. Em sua "Memórias", ele conta alguns episódios que lhe deixaram sulcos profundos na alma.

Tempo depois, mudou-se para o Rio de Janeiro, então Capital da República, onde se tornou famoso. Brilhante jornalista e cronista perfeito, suas páginas foram "colunas" em todos os jornais importantes do País.

Dedicou-se inteiramente à arte de escrever, e por isso eram parcos os recursos financeiros. A certa altura da sua vida, quando minguadas se fizeram as economias, teve a idéia de mudar de estilo.



Adotando o pseudônimo de Conselheiro XX, escreveu uma crônica chistosa a respeito da figura eminente da época - Medeiros e Albuquerque-, que se tornou assim motivo de riso, da zombaria e da chacota dos cariocas por vários dias.


O Conselheiro, sibilino e mordaz, feriu fundo o orgulho e a vaidade de Medeiros, colocando na boca do povo os argumentos que todos desejavam assacar contra Albuquerque. O sucesso foi total.


Tendo feito, por experiência, aquela crônica, de um momento para outro se viu na contingência de manter o estilo e escrever mais, pois seus leitores multiplicaram, chovendo cartas às redações dos jornais, solicitando novas matérias do Conselheiro XX.

Além de manter o estilo, Humberto se foi aprofundando no mesmo, tornando-se para alguns, na época, quase imortal, saciando o paladar de toda uma mentalidade que desejava mais liberdade de expressão e mais explicitude na abordagem dos problemas humanos e sociais.


Quando adoeceu, modificou completamente o estilo. Sepultou o Conselheiro XX, e das cinzas, qual Fênix luminosa, nasceu outro Humberto, cheio de piedade, compreensão e entendimento para com as fraquezas e sofrimentos do seu semelhante.


A alma sofredora do País buscou avidamente Humberto de Campos e dele recebeu consolação e esperança. Eram cartas de dor e desespero que chegavam às suas mãos, pedindo socorro e auxílio. E ele, tocado nas fibras mais sensíveis do coração, a todas respondia, em crônicas, pelos jornais, atingindo milhares de leitores em circunstâncias idênticas de provações e lágrimas.


Fez-se amado por todo o Brasil, especialmente na Bahia e São Paulo. Seus padecimentos, contudo, aumentavam dia-a-dia. Parcialmente cego e submetendo-se a várias cirurgias, morando em pensão, sem o calor da família, sua vida era, em si mesma, um quadro de dor e sofrimento. Não desesperava, porém, e continuava escrevendo para consolo de muitos corações.


A 5 de dezembro de 1934, desencarnou. Partiu levando da Terra amargas decepções. Jamais o Maranhão, sua terra natal, o aceitou. Seus conterrâneos chegaram mesmo a hostilizá-lo.


Três meses apenas de desencarnado, retornou do Além, através do jovem médium Chico Xavier, este, com 24 anos de idade somente, e começou a escrever, sacudindo o País inteiro com suas crônicas de além-túmulo.


O fato abalou a opinião pública. Os jornais do Rio de Janeiro e outros estados estamparam suas mensagens, despertando a atenção de toda gente. Os jornaleiros gritavam. Extra, extra! Mensagens de Humberto de Campos, depois de morto! E o povo lia com sofreguidão...


Agripino Grieco e outros críticos literários famosos examinaram atenciosamente a produção de Humberto, agora no Além. E atestaram a autenticidade do estilo. "Só podia ser Humberto de Campos!" - afirmaram eles.


Começou então uma fase nova para o Espiritismo no Brasil. Chico Xavier e a Federação Espírita Brasileira ganharam notoriedade. Vários livros foram publicados.



Aconteceu o inesperado. Os familiares de Humberto moveram uma ação judicial contra a FEB, exigindo os direitos autorais do morto! Tal foi a celeuma, que o histórico de tudo isto está hoje registrado num livro cujo título é "A Psicografia ante os Tribunais", escrito por Dr. Miguel Timponi.


A Federação ganhou a causa. Humberto, constrangido, ausentou-se por largo período e, quando retornou a escrever, usou o pseudônimo de Irmão X. Nas duas fases do Além, grafou 12 obras pelo médium Chico Xavier.


"Crônicas de Além-Túmulo", "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", "Boa Nova", "Novas Mensagens", "Luz Acima", "Contos e Apólogos" e outros foram livros que escreveu para deleite de muitas almas.


Nas primeiras mensagens temos um Humberto bem humano, com características próprias do intelectual do mundo. Logo depois, ele se vai espiritualizando, sutilizando as idéias e expressões, tornando-se então o escritor espiritual predileto de milhares.


Os que lerem suas obras de antes, e de depois, de morto, poderão constatar a realidade do fenômeno espírita e a autenticidade da mediunidade de Chico Xavier.