"Vivemos, pensamos e operamos - eis o que é positivo. E que morremos, não é menos certo. Mas deixando a Terra, para onde vamos? Que seremos após a morte? Estaremos melhor ou pior? Existiremos ou não? Ser ou não ser, tal a alternativa. Para sempre ou para nunca mais; ou tudo ou nada: Viveremos eternamente, ou tudo se aniquilará de vez? É uma tese, essa, que se impõe.
Todo homem experimenta a necessidade de viver, de gozar, de amar e ser feliz. Dizei ao moribundo que ele viverá ainda; que a sua hora é retardada; dizei-lhe sobretudo que será mais feliz do que porventura o tenha sido, e o seu coração rejubilará. Mas, de que serviriam essas aspirações de felicidade se um leve sopro pudesse dissipá-las?"
(O céu e o Inferno, cap. I)
Lendo esse trecho do livro O Céu e o Inferno, já em sua primeira parte, percebemos que o intuito da obra é nos levar a reflexões e compreensões importantes em torno da existência, da morte, de como estaremos após ela e especialmente, sobre a justiça divina e a certeza da vida futura.
A verdade é que sabemos disso, visto que as leis divinas estão na nossa consciência. Talvez por isso nós encarnados usamos por vezes expressões como "que maravilha, estou no céu". No fundo sabemos que tudo isso nada mais é que estado de espírito. E, pelo nosso estágio evolutivo, ainda tão arraigado em viciações, temos várias instabilidades que nos levam do "céu ao inferno" em instantes. A invigilância pode nos causar experimentações cruéis.
Como bem colocou Emmanuel no livro Fonte Viva, "Como pensas, viverás. Nossa vida íntima - nosso lugar." Quer saber como será após seu desencarne? Aí está a resposta, é só observar suas atitudes no hoje.
O livro O Céu e o Inferno, uma das obras básicas do Espiritismo, comemora nesse mês de agosto, 150 anos de sua publicação.
O convite é para que estudemos essa obra esclarecedora.
Livro espírita é luz!
